Tratamento da Obesidade Sobre a Obesidade

A obesidade é considerada uma doença pela organização mundial de saúde (OMS) e pelo ministério da saúde por ser um forte fator de risco à saúde e favorecer doenças associadas.

A obesidade é uma das doenças mais freqüentes, sendo considerada um dos maiores problemas de saúde pública na atualidade. A sua incidência está aumentando em proporções assustadoras nos últimos anos, grande parte da população é atingida. Esta doença está presente em todas as classes sociais e em todas as idades, inclusive em crianças.

O tratamento cirúrgico da obesidade foi descrito há mais de 40 anos. Mas a cada dia, novas técnicas são descritas e aperfeiçoadas, visando melhorar os resultados e diminuir complicações. Ao longo deste manual, você descobrirá que não são todos os obesos que devem ser operados. E para que uma pessoa se submeta a cirurgia ela precisa passar por rígidos critérios de avaliação

A obesidade é consequência do acúmulo excessivo de gordura no organismo.

A obesidade é uma doença que depende de vários fatores para se desenvolver: a genética da pessoa, fatores culturais e étnicos, sua predisposição biológica, estilo de vida e hábitos alimentares.

Como a perda de peso é algo que requer muita força de vontade e disciplina, melhor do que combater, é prevenir a obesidade. E o cuidado começa já na infância.

Como determinar se uma pessoa é obesa?

O método mais usado é através do índice de massa corpórea (IMC).

Através do IMC determinamos o grau de obesidade. Classificações:

IMC (kg/m²) NHLBI NIH ASMBS
25 a 30 Sobrepeso Sobrepeso Sobrepeso
> 30 Obeso Obeso grau I Obesidade Moderada
> 35 Obeso Obeso grau II Obesidade Severa
> 40 Obeso Obeso grau III Obesidade Mórbida
> 50 Superobeso Obeso grau IV Superobesidade

· NHLBI - National Heart Lung Blood Institute;
· NHI - National Institute of Health;
· ASMBS - American Society of Metabolic and Bariatric Surgery.

O que é a obesidade?

A obesidade é o resultado do acúmulo excessivo de gordura que supera os padrões físicos e esqueléticos do corpo.

De acordo com o "National Institutes of Health (NIH)" - Instituto Nacional de Saúde dos Estados Unidos, um aumento de 20% ou mais acima de seu peso corporal ideal significa que o excesso de peso tornou-se um risco à saúde.

De acordo com a altura, temos um peso ideal mínimo e um peso ideal mínimo como podemos observar na tabela abaixo:

Altura Peso ideal mínimo Peso ideal máximo
1,50m 42kg 56kg
1,52m 43kg 57kg
1,54m 44kg 59kg
1,56m 46kg 60kg
1,58m 47kg 62kg
1,60m 48kg 64kg
1,62m 49kg 65kg
1,64m 50kg 67kg
1,66m 51kg 68kg
1,68m 53kg 70kg
1,70m 54kg 72kg
1,72m 55kg 73kg
1,74m 57kg 75kg
1,76m 58kg 77kg
1,78m 59kg 79kg
1,80m 60kg 81kg
1,82m 62kg 82kg
1,84m 63kg 84kg
1,86m 65kg 86kg
1,88m 66kg 88kg
1,90m 67kg 90kg
1,92m 69kg 92kg
1,94m 70kg 94kg
1,96m 72kg 96kg
1,98m 73kg 98kg
2,00m 75kg 100kg

Mas qual é, afinal, a diferença entre "estar acima do peso" e "ser obeso"?

A obesidade é um excesso de gordura na composição do corpo, mas só pode ser chamada assim quando mais de 20% da massa corporal total for constituída por gordura (30% no caso das mulheres).

Quem se encontra nessas condições, têm a saúde comprometida e corre o risco de contrair diversas doenças, como as cardiovasculares, vários tipos de câncer, diabetes e hipertensão, entre outras.

Causas da Obesidade

As pessoas ganham peso por diferentes motivos:

  • Ou porque se alimentam de forma desequilibrada e consomem mais calorias do que necessitam e do que gastam (por levarem uma vida sedentária);
  • Ou porque o corpo metaboliza os alimentos de forma desequilibrada.

Há casos de obesos que comem pouco mas têm grande capacidade de armazenar energia em forma de gordura, bem como magros que comem muito, mas seu organismo gasta o que foi consumido com enorme rapidez.

O mau funcionamento de determinadas substâncias em nosso organismo também alteram seu equilíbrio natural, causando obesidade.

Uma deficiência na produção da proteína leptina, por exemplo, pode levar o indivíduo a comer mais do que ele realmente precisa, pois é ela que “avisa” o hipotálamo, localizado no sistema nervoso central, que o organismo está satisfeito. Este, por sua vez, manda uma mensagem para o corpo avisando que ele pare de comer e passe a queimar calorias. Se há deficiência nessa comunicação a tendência é comer excessivamente.

As razões para a obesidade são diversas e complexas. Apesar da ciência convencional, a obesidade não é simplesmente o resultado de alimentação excessiva.

Principais Causas da Obesidade
Ingestão Excessiva
de Alimentos
Falta de
Atividade Física
Tendência
Genética
Problemas
Hormonais

A Obesidade no Brasil

O Ministério da Saúde divulgou, em dezembro de 2017, dados que revelam o aumento da obesidade no Brasil. Segundo o levantamento, uma em cada cinco pessoas no País está acima do peso. A prevalência da doença passou de 11,8%, em 2006, para 18,9%, em 2016.

Os números fazem parte da Pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), realizada em todas as capitais brasileiras. O resultado reflete respostas de entrevistas realizadas de fevereiro a dezembro de 2016 com 53,2 mil pessoas maiores de 18 anos.

O crescimento da obesidade também pode ter colaborado para o aumento da prevalência de diabetes e hipertensão. As doenças crônicas não transmissíveis pioram a condição de vida e podem matar.

O diagnóstico médico de diabetes passou de 5,5%, em 2006, para 8,9%, em 2016. O de hipertensão, no mesmo período, saiu de 22,5% para 25,7%. Em ambos os casos, o diagnóstico é mais prevalente em mulheres.

“O Ministério da Saúde tem priorizado o combate à obesidade com uma série de políticas públicas, como Guia Alimentar para População Brasileira. A alimentação saudável aliada à prática de atividade física nos ajudará a reduzir a incidência de doenças como diabetes e hipertensão na população”, declarou o ministro Ricardo Barros.

O índice de obesidade aumenta com o avanço da idade, mas, mesmo entre entre os brasileiros de 25 a 44 anos, o indicador é alto: 17%. O excesso de peso também cresceu entre a população das capitais. Passou de 42,6% para 53,8% em 10 anos.

A pesquisa também mostra a mudança nos hábitos alimentares da população. Os brasileiros estão consumindo menos ingredientes considerados básicos e tradicionais. O consumo regular de feijão diminuiu 67,5%, em 2012, para 61,3%, em 2016.

Apenas um entre três adultos consome frutas e hortaliças em cinco dias da semana. Esse quadro mostra a transição alimentar no Brasil, que antes era a desnutrição e agora está entre os países que apresentam altas prevalências de obesidade.

Os procedimentos cirúrgicos ou endoscópicos para tratar a obesidade são de grande porte e são realizados apenas por razões estritas em pacientes portadores de obesidade, com pouquíssimas exceções. Seu cirurgião se reserva no direito de interpretar essas razões e indicar ou contraindicar a cirurgia ou colocação do balão intragástrico, gastroplastia endoscópica ou a cirurgia baseado no julgamento clínico dos pacientes.

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